top of page

De Freddie Mercury à Coldplay: Como idealizo os meus shows

Se você ouviu o meu som e tentou visualizar como seria um show meu, deve ter imaginado um DJ tocando a batida e eu cantando à frente. Essa também é uma possibilidade, mas isso não tornaria a apresentação mais engessada e com cara de karaokê...?

 

Cresci assistindo o Freddie Mercury executar as performances mais lendárias da história, e desde criança me imagino com o pedestal na mão realizando aqueles movimentos em cima do palco. É aquela postura majestosa, imponente e confiante que pretendo entregar nos meus shows. Uma presença de palco como a do maior front man do mundo se encaixa perfeitamente com a sonoridade explosiva das minhas canções.      

Para a entrega ser completa, idealizo eu no vocal e piano com o acompanhamento de uma banda pequena, com guitarra, baixo e bateria, além do VS com os timbres eletrônicos. Dessa forma, as canções ganhariam mais vida por ter alguns instrumentos tocados ao vivo, o palco ficaria mais preenchido, com interação entre os membros, e a sonoridade eletrônica seria mantida, resultando em uma entrega digna de um rockstar.

 

O exemplo que melhor se aproxima da minha idealização é o Coldplay. A banda, que curiosamente possui essa exata formação de membros nos instrumentos, ainda toca "A Sky Full Of Stars", uma música eletrônica produzida pelo Avicii (exemplo mais perfeito, impossível). A canção tem uma sonoridade muito semelhante às minhas; veja como a música não perde o seu timbre eletrônico nem a sua explosão visceral mesmo com instrumentos ao vivo (afinal, músicas eletrônicas também possuem melodias de guitarra, linhas de baixo e bateria). Impossível não notar também como canções assim são verdadeiros hinos de estádio:

A Música Eletrônica é uma experiência sonora e visual

Quando tentamos descrever a música eletrônica (mais especificamente o Progressive House), usamos termos como "catártica", "visceral" ou "explosiva" para tentar explicar em palavras o sentimento que ela transmite. Esse sentimento é causado pela sua sonoridade grandiosa, porém se o visual não corresponder a tal grandiosidade, a catarse se transforma em decepção. Criar uma tensão e no momento da libertação, do clímax, o visual não ser impactante é super frustrante (o famoso "broxante").

​​

Portanto, em um show de música eletrônica, tão importante quanto a sonoridade é o visual gigantesco, explosivo, surreal. O Coldplay faz uso das pulseiras do público e dos lasers para criar uma atmosfera catártica no estádio. Alok está usando um enxame de drones para formar imagens 3D no céu, gerando um espetáculo de puro espanto e admiração. Já Steve Aoki se utiliza da incessante explosão de fogos de artifício para criar um momento mágico e extraordinário na Tomorrowland, veja este momento:​

Veja como seria uma música minha em um show com toda essa energia:

Agora, mergulhe no universo melódico do Progressive House

bottom of page