O Mercado Musical Brasileiro
De acordo com o relatório da Pro-Música Brasil de 2024, pelo oitavo ano consecutivo o mercado fonográfico brasileiro registrou um crescimento expressivo, atingindo um faturamento total de quase R$ 3,5 bilhões em 2024, um salto de 21,7% em relação ao ano anterior, se tornando o 10º maior mercado musical do mundo e o 4º maior em volume de streamings.
Fonte: Relatório Pro-Música 2024
Dois exemplos recentes mostram que o mundo já não olha mais para o Brasil como uma promessa distante, mas sim como palco central da música global: o lançamento do Tiny Desk Brasil, versão nacional do icônico projeto da NPR, e a força dos artistas nacionais no The Town, onde nomes como Karol Conká, Matuê, MC Cabelinho, Pitty e Capital Inicial dividiram espaço com headliners internacionais nos palcos principais. Esses movimentos confirmam que o Brasil não é o futuro: é o presente.
O consumo de música no Brasil
Enquanto a maioria dos países tem os seus charts de streaming dominados por artistas de língua inglesa, o Brasil é um dos poucos mercados do mundo onde a música local reina de forma quase absoluta.
O relatório da Pro-Música do último ano mostra que o consumo da música brasileira domina o cenário interno, cerca de 80% das músicas mais ouvidas nas plataformas de streaming no Brasil são de artistas nacionais. Isto faz do Brasil um dos mercados musicais mais autossuficientes do planeta.
 
Apenas superestrelas globais, como Taylor Swift, The Weeknd ou Beyoncé conseguem competir de igual para igual com os grandes nomes nacionais.  Esse protagonismo demonstra como o consumidor brasileiro é conectado à sua própria cultura, preferindo em grande parte os seus ídolos locais em detrimento das estrelas globais.
Tratando-se de meios de consumo, o streaming não é apenas uma parte do mercado; ele É o mercado. Em 2024, o streaming representou mais de 87% de toda a receita da indústria musical no país. O consumo de mídias físicas ainda é residual, apesar de ter apresentado um crescimento surpreendente com a venda de vinil, o maior desde 2017.
 
Os gêneros mais ouvidos
Das 200 músicas mais tocadas no Brasil em 2024, os gêneros que ficaram no pódio foram:
1. Sertanejo: 37%
2. Funk: 16%
3. Trap/Rap: 11%
O Sertanejo continua sendo o gênero dominante e mais popular do país, de forma incontestável; o sucesso do "agronejo" consolidou ainda mais essa liderança. 
 
Na sequência vem o Funk, uma potência de consumo especialmente entre o público mais jovem. O gênero possui vertentes (como o MTG) e tem uma capacidade de viralização imensa nas redes, o que o impulsiona para o topo das paradas.
O Trap/Rap foi o gênero com o crescimento mais explosivo. Artistas como MC Ryan SP, Kayblack e Matuê são fenômenos de streaming, com uma base de fãs extremamente engajada que garante números massivos nas plataformas.
O percentual restante se divide entre os demais gêneros, como Pagode (que apresentou um notável crescimento no último ano), Forró (piseiro), Gospel, Pop Nacional/Internacional e Eletrônica.
A cena
eletrônica
no Brasil
Se a Tomorrowland escolheu o Brasil... alguma coisa aí tem!
Hoje, além da sua edição em casa na Bélgica, a Tomorrowland acontece somente em outros dois países: França (edição de inverno nos Alpes Franceses) e Brasil. Mas, por que o maior festival de música eletrônica do planeta escolheu o Brasil?
A Tomorrowland na Bélgica é o evento principal e incomparável. Acontece durante dois fins de semana e atrai um total de aproximadamente 400.000 pessoas. 
 
A Tomorrowland Winter, na França, é um evento com um conceito diferente, que mistura esqui e música. Tem um público mais exclusivo, geralmente na casa das 20.000 a 30.000 pessoas.
 
A Tomorrowland Brasil acontece num único fim de semana e reúne um público de cerca de 180.000 pessoas. Este número não só a torna a segunda maior edição da Tomorrowland, mas também um dos maiores festivais de música de qualquer gênero na América do Sul.
As edições no Brasil aconteceram em 2015, 2016, 2023, 2024 e 2025. Devido ao incêndio no palco principal da edição de 2025 na Bélgica, a edição de 2026 no Brasil não será realizada (uma vez que a versão brasileira utiliza o palco da edição belga do ano anterior), mas a organização já anunciou que o festival retorna ao país em 2027 com novidades (os fãs torcem para que sejam dois fins de semana). Portanto, observa-se como o Brasil é a maior e mais importante embaixada da Tomorrowland.
Mas, por que o Brasil?
 
Mário Sérgio Albuquerque, o grande responsável por tornar a Tomorrowland Brasil uma realidade, já disse publicamente que dois fatores foram cruciais para trazer o festival para o país: o envolvimento dos fãs e o potencial de mercado.
Um público apaixonado 
Segundo Mário Sérgio, a equipe belga ficou impressionada com a paixão com que os brasileiros abraçaram a marca, o Brasil era uma das maiores delegações estrangeiras a viajar para o festival na Bélgica todos os anos, antes mesmo dele vir para cá. Eles sabiam que a demanda reprimida aqui era gigantesca.
 
Somando-se a isso, DJs internacionais que tocavam no Brasil repercutiam histórias sobre a energia incomparável da plateia brasileira. A reputação do público brasileiro como um dos mais apaixonados e intensos do mundo era bem conhecida na indústria.
O potencial gigantesco de mercado
O relatório mais respeitado da indústria da música eletrônica no mundo, o IMS Business Report (utilizado aqui na análise global do mercado), aponta o Brasil como um dos principais motores do crescimento de novos ouvintes de música eletrônica no mundo, um território essencial para a expansão do gênero. E a Tomorrowland corrobora isto.
Desde 2010, o país já era visto como um dos mercados de música eletrônica que mais crescia no mundo. Embora já existissem grandes festivais de música eletrônica no Brasil, como o Skol Beats, Universo Paralello e Ultra Brasil, não havia nada na escala e com a força da marca "Tomorrowland". Portanto, havia uma lacuna para um festival de experiência "mágica" e imersiva.
Além disso, o Brasil funciona como um hub para todo o continente sul-americano, atraindo fãs da Argentina, Chile, Colômbia, etc., que sonham em ir ao festival mas não podem viajar para a Europa.
Alok é simplesmente o maior ponto de inflexão da história da música eletrônica no Brasil.
O artista que "furou a bolha" no mercado interno 
 
Alok fez o que nenhum DJ brasileiro tinha conseguido fazer: tornar a música eletrônica popular para todos os públicos no Brasil.
Através da sua genialidade em criar pontes com os gêneros mais populares do Brasil, como o sertanejo (Matheus & Kauan, Ana Castela, Luan Santana), o Pop (Anitta) e até a MPB (Roberto Carlos, Seu Jorge), ele apresentou a batida eletrônica a milhões de pessoas que, de outra forma, talvez nunca a ouvissem. Dessa forma, o DJ tornou-se uma figura constante na TV aberta, atingindo o status de uma celebridade nacional, reconhecido por todas as idades e classes sociais. A dona de casa pode nem ouvir música eletrônica, mas ela sabe quem é Alok.
Dessa forma, ele foi o responsável por tirar a música eletrônica de um nicho e colocá-la no centro da cultura pop nacional, de modo que, para muitos, Alok é sinônimo de música eletrônica.
O case Villa Mix e as festas Sertanejas
 
O Villa Mix, no seu auge, foi o maior e mais importante festival de música sertaneja do mundo. A inclusão de um DJ no seu line-up como headliner foi algo revolucionário.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A presença de Alok e o sucesso estrondoso dos seus shows provaram que o fã de sertanejo também podia amar a música eletrônica, quebrando a barreira que existia entre as "tribos" musicais. Portanto, seu sucesso no Villa Mix e em outros festivais sertanejos (como o Caldas Country) criou um novo e lucrativo mercado. Hoje, é extremamente comum que os maiores DJs do Brasil toquem nos principais festivais e rodeios do país, um espaço que foi conquistado e validado por ele.
A consolidação nos gigantes do Pop/Rock
Após provar o seu apelo massivo no mundo sertanejo, Alok consolidou o seu status de "artista para todos os públicos" nos maiores festivais multigêneros do Brasil.
A maior prova desta relevância foi a sua escalação para o mainstage do Rock in Rio. Tocar no Palco Mundo significa que o artista transcendeu o seu nicho e se tornou uma atração de interesse nacional, o que é comprovado desde 2017, ano de sua estreia no festival, sempre com uma audiência gigantesca.
No Lollapalooza e The Town, festivais que têm um público mais jovem e "cool", Alok não é só mais uma atração, é um dos headliners mais aguardados. O seu show é um dos que atrai as maiores multidões do evento, provando que ele consegue dialogar tanto com o público do sertanejo quanto com a audiência mais alternativa e ligada em tendências.
 
 
 
 
 
 
Um orgulho nacional no cenário global
 
O Embaixador global do "Brazilian Bass"
Alok e outros produtores criaram o que viria a ser conhecido como "Brazilian Bass", uma vertente do House com linhas de baixo mais pesadas e um groove distinto. Faixas como "Hear Me Now" não só foram sucessos globais, como também apresentaram ao mundo um som que era instantaneamente reconhecido como brasileiro. Dessa forma, o Brasil deixou de apenas importar tendências globais da eletrônica e passou a exportar a sua própria sonoridade, tendo Alok como o seu maior embaixador.
O Brasil no pódio e a quebra da hegemonia europeia
 
Engana-se quem pensa que Alok é um gigante apenas no Brasil.
No ranking da DJ Mag Top 100, a principal votação popular de DJs do mundo, Alok é uma das ascensões mais rápidas, consistentes e impressionantes da história recente da música eletrônica. 
Alok "furar a bolha" através de parcerias com cantores nacionais revela que a grande massa brasileira consome eletrônica, mas o que faltava eram músicas na nossa língua.
Como observa-se no gráfico, Alok entrou pela primeira vez no ranking da DJ Mag em 2015, já numa posição de destaque (Top 44) impulsionado pelo seu crescente sucesso no Brasil. De lá para cá, o DJ veio sempre progredindo e em 2021 atingiu o Top 4, permanecendo nesta posição até 2024. Agora, neste ano de 2025, o DJ quebrou a barreira e chegou ao Top 3, o pódio da música eletrônica global.
A sua trajetória no ranking não reflete apenas o seu crescimento como artista, mas também o crescimento da cena brasileira como um todo, coroando o Brasil como uma superpotência na música eletrônica global.
O Top 3 da DJ Mag é um clube extremamente exclusivo, historicamente dominado por lendas europeias como Martin Garrix, David Guetta e Armin van Buuren. Colocar um brasileiro ali é a quebra da hegemonia europeia e a prova que um artista de um mercado "emergente" pode não apenas competir, mas chegar ao topo, quebrando uma barreira histórica.
DIZ SOBRE O MERCADO DA MÚSICA ELETRÔNICA NO BRASIL?
A votação da DJ Mag é, na sua essência, um teste de popularidade e da capacidade de mobilização da base de fãs. Um resultado no Top 3 é a prova inequívoca de que os fãs brasileiros são uma das forças mais organizadas, apaixonadas e influentes do mundo, que não apenas consome, mas também elege os seus ídolos a nível mundial.
O "Efeito Alok": Atração de Investimentos e Oportunidades
Um feito desta magnitude funciona como um gigantesco imã para toda a indústria: mais marcas e investidores internacionais passam a olhar para o Brasil como um mercado prioritário, artistas internacionais de todos os gêneros ficam mais interessados em colaborar com artistas brasileiros para aceder neste mercado fervoroso, sem contar a motivação que gera nos artistas nacionais que, tendo um exemplo a ser seguido, passam a enxergar o topo como uma meta a ser conquistada, fazendo com que o Brasil seja cada vez mais representado no cenário global e o ecossistema se fortaleça continuamente.
Vintage Culture e o "Só Track Boa"
Vintage Culture, o DJ Top 11 no ranking da DJ Mag, deu uma identidade e uma "casa" para o fã de música eletrônica brasileira com o Só Track Boa (STB), o maior case de sucesso de um DJ brasileiro que criou o seu próprio ecossistema.
O que começou como uma playlist pessoal de Lukas Ruiz (o Vintage Culture) para partilhar as suas faixas preferidas, rapidamente evoluiu para uma festa, uma marca de roupa, uma label e, finalmente, um festival de proporções gigantescas, levando o Tech House dos clubes para os estádios.
A primeira festa com a marca "Só Track Boa" aconteceu em 2015, mas foi em 2016 que o projeto se consolidou e começou a realizar eventos maiores, que se transformaram nos festivais que hoje levam um público de 40.000 a 50.000 pessoas, como nas suas edições no Allianz Parque (2023) e Mineirão (2022, 2023 e 2024).
O evento, que tipicamente tem 12 horas de duração (das 18h às 6h da manhã), tem como headliner principal o seu anfitrião, Vintage Culture, mas também conta com grandes nomes nacionais e internacionais como os DJs Mochakk, Dubdogz, John Summit e FISHER.
Enquanto festivais como a Tomorrowland são "eventos destino" (acontecem num único local), o "Só Track Boa" inovou ao criar no segmento o modelo de festival itinerante de estádio. 
 
Em entrevista ao Flow Podcast, Vintage conta que só na construção do palco principal foram investidos R$ 4 milhões, e o STB leva a sua gigantesca estrutura de palco, som e luz para diferentes capitais do Brasil, atingindo um público muito mais amplo do que um festival fixo conseguiria, democratizando a experiência de um mega festival de música eletrônica a nível nacional.
Músicas eletrônicas em português e cantores brasileiros
Além de Alok e Vintage Culture, outros dois DJs aparecem no TOP 100 do ranking da DJ Mag: Mochakk e Liu, em 56º e 71º lugar, respectivamente.
Apesar de possuírem características bem distintas,  principalmente na sonoridade, os quatro têm algo em comum: o foco na carreira internacional. E isto não é exclusividade deles, é um sonho da cena em geral, como já é de se esperar.
Por este motivo, apesar de brasileiros, os DJs da cena nacional usam majoritariamente vocais em inglês nas suas canções. Não se trata de uma negação da identidade brasileira, mas sim da adoção de uma ferramenta para competir no cenário mundial.
Isso não significa que eles abandonaram o português. Na verdade, eles usam o nosso idioma de forma muito estratégica através de crossovers com outros artistas. Como o Alok, por exemplo, nas suas parcerias com sertanejos, ou o Vintage Culture que frequentemente usa samples de vocais de músicas brasileiras clássicas nos seus sets, criando momentos de identificação imediata com o público nacional, como no seu famoso remix de "Céu Azul" do Charlie Brown Jr.
Outras canções, como "Cante por nós", "Sede pra te ver", "Pontos de exclamação" e "Bem melhor" se tornaram verdadeiros hits da música eletrônica no Brasil, e seus vocalistas são Breno Miranda, Breno Rocha, Jovem Dionísio e Lagum. Ou seja, todas elas vieram de remix ou crossovers entre os DJs e artistas da MPB moderna.
Outro ponto a se observar é que praticamente todas as músicas eletrônicas com vocais em português estão no universo do Deep e Tech House, um som mais "cool", polido e contido. Observe como as músicas citadas acima, as mais populares quando se fala em "música eletrônica em português", estão bem distantes do grandioso Progressive House, o som da euforia, da explosão, dos grandes festivais. Não há no Brasil ou no mundo cantores nem músicas eletrônicas em português com toda essa energia. Conhecida a força do Prog House no mundo e o público gigantesco e apaixonado que fez a Tomorrowland vir para o Brasil, percebe-se como há uma lacuna a ser preenchida neste mercado.
Não restam dúvidas de que existe um gigantesco público consumidor de música eletrônica em português no Brasil. Então, será que com cantores brasileiros de um som mais explosivo, como o Progressive House, a música eletrônica vai "pras cabeças" ?
A divulgação da cena eletrônica
Assim como em todo ecossistema musical bem estruturado, a cena eletrônica brasileira possui influencers, páginas de notícias no Instagram e portais/revistas especializadas no segmento para divulgação de músicas, artistas e festas. Como a Victória Vaz, que dá dicas de looks irreverentes para festivais eletrônicos, a Bruna Boscarol que fala dos diversos gêneros da EDM e a BPM Culture, que traz as notícias da cena eletrônica.
Os epicentros da música eletrônica no Brasil
Um traçado dos maiores e mais importantes mercados consumidores de música eletrônica no país. Através do Mapa dos Festivais é possível localizar os próximos eventos mais relevantes do gênero em todo o Brasil.
São Paulo (SP):
Em termos absolutos, SP é o maior mercado consumidor de música eletrônica do Brasil. Tem a maior população, o maior poder de compra e concentra a maior parte da indústria musical.
O estado abriga desde clubes lendários, como o
D-EDGE e o Laroc Club, a festivais como a Tomorrowland Brasil, o Só Track Boa, o Lollapalooza (com o seu gigantesco palco eletrônico Perry's Stage) e desde 2023 o The Town, o "irmão mais novo" do Rock in Rio, onde uma das atrações experimentais mais emblemáticas é a The Tower, com 30 metros de altura onde se apresentam DJs como o Dubdogz. Clique e assista:
Santa Catarina (SC):
Embora seja um estado menor, Santa Catarina tem a maior concentração de superclubes de renome mundial por metro quadrado, sendo considerada a "Ibiza Brasileira". 
É a casa do Warung Beach Club ("O Templo"), do lendário Green Valley (5 vezes eleito o club #1 do mundo), do Surreal Park e de outros. A força dos seus clubes atrai os maiores DJs do planeta todas as semanas.
Rio de Janeiro (RJ)
O Rio de Janeiro é o palco de alguns dos maiores eventos de música eletrônica do país: Ultra Brasil e o palco "New Dance Order" do Rock in Rio, que funciona como um mega evento por si só, trazendo os maiores DJs globais e nacionais para uma audiência massiva e diversificada.
A música eletrônica também integrou-se completamente nas duas maiores festas do calendário carioca: o Carnaval e o Réveillon.
Minas Gerais (MG)
Belo Horizonte consolidou-se como uma das principais capitais da eletrônica. As edições do "Só Track Boa" no Mineirão estão entre as maiores do país, com públicos de mais de 50.000 pessoas, mostrando a força e a paixão do público mineiro.
O estado é um celeiro de talentos que alcançaram o estrelato nacional e internacional, como KVSH e Dubdogz.
Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás)
A região é a casa de Alok e Bhaskar. Os pais deles, DJs Swarup e Ekanta, são pioneiros do Psytrance no Brasil e fundadores do lendário festival Universo Paralello.
Goiás é a capital mundial da música sertaneja, portanto, é comum que os maiores festivais sertanejos da região tenham um palco eletrônico nestes eventos. O Progressive House é o gênero perfeito para estas festas, com um apelo massivo.
Mas não se engane, na região também existem festivais puramente eletrônicos , como o ARAMACAW, realizado em Goiânia no dia 04/10 que trouxe nomes importantes da eletrônica.
Nordeste
Durante o período do Réveillon, o litoral da região (especialmente na Bahia, em Alagoas e em Pernambuco) transforma-se no epicentro da música eletrônica mundial.
Neste período, acontece o maior e mais famoso evento do gênero na praia de Pratigi (Bahia): O Universo Paralello. Este festival multicultural que dura mais de uma semana é considerado uma das maiores peregrinações de Psytrance do planeta.
Apesar da força da sazonalidade, a cena eletrônica não morre fora do verão. As grandes capitais mantêm o mercado aquecido durante todo o ano com clubs, festas e produtoras que garantem uma programação consistente de artistas nacionais e internacionais durante todo o ano, atendendo a um público grande e fiel.
Agora, com todas essas informações, entenda A Grande Oportunidade