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O primeiro cantor de Progressive House em português do Brasil

Olá! Sou o Austin, mineiro, natural de Divinópolis e nascido em 20/10/1995. Em 2019, me formei em Engenharia Mecatrônica no CEFET da minha cidade. Neste mesmo ano, prestei um concurso para o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), pelo qual fui convocado em 2023 e onde trabalho atualmente.

 

Apesar deste parecer um caminho contrário, a música sempre foi o meu plano "A". Eu durmo, sonho e acordo pensando em música todos os dias, ela é o meu propósito e a minha identidade. Portanto, essa jornada acadêmica e profissional sempre teve o único objetivo de financiar este que é o projeto da minha vida. Por isso, foi necessário primeiro me estabelecer financeiramente para realizar hoje o que eu tenho sonhado por mais de uma década.​ A minha meta agora é conseguir uma oportunidade para pedir demissão do CREA e poder me dedicar 100% à carreira musical.

 

POR QUE A MÚSICA ELETRÔNICA?

Eu não lembro exatamente qual foi o meu primeiro contato com a música eletrônica, por isso, assumo que ela faz parte da minha vida desde sempre. É bem provável que o primeiro som que me conquistou tenha sido "One More Time", de Daft Punk, em 2001. Mas a virada de chave mesmo foram os aftermovies da Tomorrowland, em 2011.

 

Disponíveis no YouTube, estes curtas-metragens cinematográficos têm a capacidade de transmitir a essência, a magia e a energia daquele "reino mágico". Naquele momento eu mergulhei de cabeça neste univeso, mais especificamente no Progressive House, pelo sentimento libertador que me causava - e ainda causa. Ali, a experiência da música eletrônica deixou de ser apenas ouvir o som e passou a ser um sonho a se viver.

No início, "viver" significava "ir à Tomorrowland". Porém, a partir do momento que despertei para a música, "viver" se tornou "fazer aquele som" que eu ouvia de Martin Garrix, David Guetta e Avicii. Porém, assim como 80% da população brasileira, eu me conecto mais com canções em português e queria ouvir aquela sonoridade na nossa língua. Por esse motivo, escolher o Prog House e cantá-lo em português foi um caminho muito natural, era a soma do que mais me emocionava do jeito brasileiro que eu gostaria de ouvir. Assim, me tornei o primeiro cantor de Progressive House em português do Brasil (e acredito que do mundo).​​

"MAS VOCÊ É O QUE, EXATAMENTE?"

Explicar para alguém que eu faço música eletrônica, mas não sou DJ nem produtor, sempre gera uma testa franzida. Dizer que sou cantor, e ainda por cima em português, aí que complica mesmo. As pessoas precisam primeiro ouvir o meu som e só então eu digo: "Tá vendo essa voz? Sou eu cantando". A figura do cantor de música eletrônica ainda precisa ser "inaugurada" na nossa cultura, mas a minha vontade e coragem são tão grandes que eu nunca enxerguei isto como uma barreira, mas sim, como uma grande oportunidade. Porque no fim das contas, tudo o que importa é a música, e uma música diferente e de qualidade é capaz de transformar a cultura e ainda pavimentar novos caminhos para aqueles que vierem depois. Uma coisa não dá para negar: aquilo que exige explicação, é sinônimo de identidade e originalidade. ​​

O PIANO E A VOZ

Dei meus primeiros passos na música em 2014, quando comecei a fazer aulas de canto e logo ingressei também nas aulas de piano, já que o instrumento é a base do meu treinamento vocal e onde componho as minhas canções. A minha vertente de estudo é o canto Rock, focado no Belting Contemporâneo. Dessa forma, meus treinos sempre foram com canções do Queen, U2, Bon Jovi, Elton John, etc. Com isso, me tornei um apaixonado por estudar voz, por explorar cada vez mais a minha extensão de graves e agudos, timbres, drives, e o universo de possiblidades das técnicas vocais. Treinar canto 7 dias por semana, 3 horas por dia, se tornou o meu hobby e foi assim que entendi que fazer música era o propósito da minha vida.

 

 

Minhas aulas de canto e piano em 2016

Para mim, o estudo vocal é uma prática constante e vitalícia, tanto para desenvolver novos recursos, quanto para manutenção do aparelho fonador do cantor. Por isso, pretendo nunca mais parar de fazer aulas de canto. Meu objetivo é estudar com o maestro Marconi Araújo, o decodificador da metodologia Belting Contemporâneo no Brasil. Dentre o seu currículo interminável, Marconi é o professor dos professores, autor de diversos livros da área, vocal coach das estrelas de musical (como a Claudia Raia), e mais recentemente foi jurado na competição de corais no programa Caldeirão com Mion, da rede Globo.​

Uma das técnicas mais importantes (e mais complexas) a ser trabalhada na voz é o timbre. O timbre é a identidade de uma voz, e quase sempre um cantor busca referências em outros do mesmo gênero para se inspirar e seguir um caminho já aceito comercialmente. No meu caso, a minha maior referência é John Martin, o principal vocalista de Progressive House do mundo, a voz de "Don't You Worry Child".

 

Como resultado, construí a minha voz com uma boa extensão de notas, principalmente nos agudos, por influência dos maiores rockstars do mundo. Já na região médio/grave utilizo bastante ar, o que me proporciona um drive asperoso que julgo diferente e bonito, uma herança de John Martin.

 

​Logo abaixo, encontram-se dois vídeos. O primeiro demonstra a minha forma de tocar piano. Aqui, eu toco o solo de "Firestone", uma música eletrônica do gênero Tropical House, de Kygo. Essa transposição de uma melodia originalmente eletrônica para o piano é algo que pretendo executar ao vivo nos meus shows. O outro vídeo é um trecho da minha gravação de voz mais recente, em outubro/2025, para a música "Sempre ao seu lado". Nenhum dos vídeos possui qualquer edição.

O LADO COMPOSITOR​​​​

Criar histórias sempre foi uma habilidade muito natural para mim. Desde criança, eu já esboçava uma sequência de desenhos que contavam uma narrativa. Na escola e na faculdade eu sempre me destaquei nas redações. Até mesmo para ser aprovado no concurso, a redação foi determinante.

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Mais que uma habilidade, criar e escrever histórias é um hobby. O próprio processo de escrita de todos esses textos é muito prazeroso para mim. E por grande influência de Ariano Suassuna, eu amo a língua portuguesa.  

Em 2014, quando iniciei as aulas de canto e piano, também comecei a esboçar as primeiras histórias em forma de música. Daí iniciou-se o meu trabalho como compositor. "Abrasileirar" um estilo musical tem um enorme risco de torná-lo cafona e constrangedor, principalmente se tratando de músicas eletrônicas, que são mais figuradas, carregadas de metáforas, e as canções brasileiras mais populares têm um perfil mais literal. 

 

Por este motivo, por falta de referências brasileiras do meu gênero, meus primeiros rascunhos seguiam as letras de canções nacionais. Porém, o resultado não "casava" com o som que eu idealizava, tinha cara de remix, e não de uma letra original de uma canção eletrônica. Porém, no dia 11 de janeiro de 2015 tudo mudou.

Neste dia, eu fui ao show do David Guetta em BH e saí de lá transformado. A euforia daquele espetáculo soou como uma voz na minha cabeça dizendo que eu deveria compor do jeito que eu acreditava, sem seguir padrões. Essa foi a melhor decisão que eu poderia tomar, me deu total liberdade para criar estruturas musicais, rimas, palavras, melodias, tudo do meu jeito. Assim, eu consegui transmitir sentimento através das minhas poesias, isso acabou com a minha insegurança e me deu coragem para fazer o Progressive House cantado em português.

Assim como o treino vocal, para mim a composição é algo que deve ser feito constantemente. Tenho a expectativa de sempre compor as músicas do meu repertório e nunca depender de outros compositores, até porque é algo satisfatório e um hobby meu (inclusive, já comecei a escrever o próximo álbum). Mas também não teria nenhuma vaidade em gravar uma música de outro, se ela for boa.


Dessa forma, há mais de 10 anos eu venho trabalhando no meu conceito artístico, compondo, fazendo aulas de canto e criando o álbum Aurora. Acredito que apenas um single não seja suficiente para explicar o que eu sou artisticamente, principalmente em um cenário que não há outros cantores nacionais de Progressive House e ainda tenho que esclarecer que não sou um DJ. Foi por esse motivo que decidi criar um álbum, com 15 músicas, para mostrar que não sou um DJ nem faço remix, mas sim, canto e componho músicas originais, nativamente eletrônicas, em português.

 

Por que o meio sertanejo?

O meu gênero musical tem abertura em praticamente todos os festivais e festas do país, do Barretão ao Rock In Rio, do Lollapalooza à Tomorrowland, e eu tenho o objetivo de me apresentar em todas elas. Porém, para além destes eventos especiais, para a rotina de shows eu pretendo me inserir no mercado sertanejo por alguns motivos.

 

Primeiramente, as minhas apresentações devem ser em um cenário onde existam cantores. O circuito da música eletrônica geralmente não tem essa cultura e, consequentemente, nem o espaço para o cantor, já que as boates e clubs eletrônicos são voltados para o DJ, onde o palco é a cabine. Nesse sentido, as festas sertanejas não apenas têm artistas cantores, como também o maior público consumidor de música do Brasil, e eu quero estar entre os maiores para apresentar a minha música a um público massivo.

Além disso, o "efeito Alok" já abriu um caminho no sertanejo, ele mostrou que os dois públicos podem coexistir e, muitas vezes, são o mesmo público. Eu estarei apenas seguindo os passos da estratégia mais bem-sucedida da história da música eletrônica brasileira.

Sem contar que o beat eletrônico já deixou de ser uma collab e tornou-se elemento integrado na produção do sertanejo mais pop. A música que estourou Ana Castela nacionalmente, por exemplo, apesar de ter uma alma sertaneja e uma rítmica de funk, é revestida por um beat eletrônico.

E o mais importante: eu serei um produto diferente, uma opção em meio aos sertanejos para os contratantes montarem a grade do seu evento de forma mais diversificada. Acredito que o meu show tenha potencial para ser uma das atrações mais aguardadas da noite, por proporcionar a experiência de elevar a energia do público ao ápice, transformando festas sertanejas em um pedacinho da Tomorrowland ou de um show do Coldplay. 

 

 

Experiências anteriores

Em 2018, fui convidado a participar voluntariamente como tecladista de uma banda de samba católico de Divinópolis, o "Sambaleluia". Nos apresentávamos em barraquinhas de igreja, grupos de jovens e outros eventos da comunidade católica onde o cachê era pastel e refri. Este foi o meu primeiro contato com apresentações ao vivo, a primeira vez que entrei em um estúdio, que subi em palcos, que viajei para cidades vizinhas e vivi dias de músico. Foi uma experiência muito rica, onde permaneci até 2019, quando iniciou-se a pandemia. Quando a banda voltou às atividades, eu não retornei porque já estava focado na produção do meu próprio trabalho, o álbum Aurora.

Neste mesmo período, o meu professor de canto também me convidou a acompanhá-lo na realização de casamentos, ele no violino e eu no teclado. Foi uma experiência muito diferente, que exigia muita dedicação, e também a primeira vez que ganhei algum dinheiro com a minha música; não era muito mas foi bastante simbólico para mim. Assim como na banda, também optei por interromper esta atividade para me dedicar ao meu álbum.

Tecladista do Sambaleluia e de casamentos em 2018

austin é marca registrada®

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